quinta-feira, 25 de novembro de 2010

De tanto falar... não consigo escutar!

Você já conheceu um evangélico chato? Pois é, eu sei... eles estão por aí. No trabalho, na faculdade, na família. Tem gente que não suporta mais. Pra muitos, o evangélico chato é aquele que só fala de um assunto, religião. Tudo vira e meche e acaba voltando para o mesmo lugar.

Pois bem, eu sei que o muito falar nem sempre resolve. Talvez eu até tenha sido assim algumas vezes (pra quem ainda não sabe, eu sou evangélico). Já disse alguém certa vez: “Fale de Jesus sempre. Se ainda for preciso, use palavras”.

Quem sabe seja mesmo necessário concordar que, as vezes, há muito falar e pouco bom testemunho. Mas, gostaria de deixar claro para você, querido leitor, que isso não é culpa de Jesus. Não é porque os evangélicos são pessoas cheias de defeitos que a mensagem do Evangelho não tem valor algum. Saiba é justamente nesse ponto que encontra-se uma de suas verdades fundamentais – todos nós temos defeitos! Ou, em outras palavras: “todos pecaram, não há um justo sequer” (Romanos 3.10). Diga-se de passagem, nessa definição nos encontramos todos nós, inclusive eu e você, quer você goste dessa afirmação, ou não.

Significa que Jesus pagou pelos nossos pecados mesmo sabendo que jamais alcançaríamos nessa vida a total perfeição. O evangelho tem uma visão pessimista com relação ao mundo que vivemos, mas uma perspectiva sem igual para o futuro que nos espera – a total perfeição, na presença do Deus criador.

Somente para explicar, não é que Deus tenha criado algo imperfeito. Pelo contrário! Quando terminou a criação do universo e do homem, Deus disse que tudo era “muito bom”. Acontece que Deus deu também ao homem a capacidade de pensar, julgar, escolher, criar – claro que em proporções infinitamente menores que a sua. Foi nesse exercício de liberdade que a humanidade se perdeu, se afastando do conselho e orientação de Deus. Foi por isso que o próprio Deus, criador de tudo e de todos, tomou a consequência de nossos erros sobre si mesmo, enviando seu Filho para “consertar” a situação, e nos permitir voltar a união com Ele, da qual havíamos nos afastado em virtude dos nossos pecados.

Bom, deixando as explicações teológicas de lado, quero concluir dizendo que você pode mesmo achar seu amigo evangélico um chato. Como eu não o conheço, talvez você até tenha razão em muitos sentidos. Entretanto, quero lembrar-lhe que, mesmo que ele seja chato, a mensagem que carrega é muito importante. Acredite ou não, Jesus morreu por mim e por você. Acredite ou não, todos somos pecadores e precisamos de Cristo. Acredite ou não, não há vida eterna sem Jesus! Certas palavras podem ser desagradáveis quando ouvimos, mas saiba – os resultados que trarão serão de longe muito melhores... o único inconveniente pode ser que um dia alguém também venha chamar você de chato :p

Um grande abraço,

lauter.linux

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estive preso

"Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."
Mateus 25.37-40


Eis um cristão que entendeu as palavras de Jesus:

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Liberdade religiosa



terça-feira, 5 de outubro de 2010

QUIZ!

O homem pergunta e Deus responde.

Terei que prestar contas a Deus?
Cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus (Romanos 14.12)

Deus vê tudo o que faço?
Não há nada que se possa esconder de Deus. Em toda a criação, tudo está descoberto e aberto diante dos seus olhos, e é a ele que todos nós teremos de prestar contas (Hebreus 4.13)

Meu pecado será levado em conta?
As Escrituras Sagradas afirmam que o mundo inteiro está dominado pelo pecado (Gálatas 3.22a)
Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus (Romanos 3.23)

Deus punirá o pecado?
A pessoa que pecar é que morrerá (Ezequiel 18.4b)
Pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23a)

Devo eu morrer eternamente?
O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, ele tem paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados (2 Pedro 3.9)

Como eu poderei ser salvo?
Creia no Senhor Jesus e você será salvo (Atos 16.31a)

Jesus pode me salvar?
Ele (Jesus Cristo) pode, hoje e sempre, salvar as pessoas que vão a Deus por meio dele, porque Jesus vive para sempre a fim de pedir a Deus em favor delas (Hebreus 7.25)

E Jesus quer me salvar?
O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo o coração é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Timóteo 1.15a)

Serei salvo só por crer?
Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna (João 3.36a)

Posso ser salvo agora?
Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo (2 Coríntios 6.2b)

Jesus me salvará como eu sou?
Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim; e de modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim (João 6.37)

Ficarei firme depois de salvo?
Deus pode evitar que vocês caiam e pode apresentá-los sem defeito e cheios de alegria na sua gloriosa presença (Judas 1.24)

E depois de salvo, como deverei viver?
Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e foi ressuscitado para a salvação deles (2 Coríntios 5.15)

E o que dizer sobre a morte e a eternidade?
Na casa do meu Pai há muitos quartos, e eu (Jesus) vou preparar um lugar para vocês. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. E, depois que eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também (João 14.2-3)

Adaptado do livro Hudson Taylor – Uma autobiografia
As citações bíblicas estão na Nova Tradução da Linguagem de Hoje

quarta-feira, 30 de junho de 2010

De que precisamos afinal!?!?!?

Pergunte para as pessoas se religião é uma coisa boa e você irá notar que as posições se dividem.

Existem aqueles que acham que a religião, nos dias de hoje, é algo que deve ser abolido! Afinal, para eles, o ser humano encontra-se num estágio de conhecimento em que a religião tornou-se algo totalmente desnecessário.

Entretanto, creio que esse grupo é a minoria. Muitos, talvez motivados pelo que aprenderam de seus pais, ainda dirão que a religião é algo muito importante na vida de uma pessoa (talvez no mesmo nível que uma boa educação). Ora, a religião ensina bons valores, não matar, não roubar, não mentir, e por ai vai...

Acontece que (e isso que vou escrever talvez surpreenda alguns), o que o mundo precisa, definitivamente NÃO É DE RELIGIÃO!!! O que o mundo precisa na verdade é de REGENERAÇÃO.

O livro de João, no capítulo 3, conta a história de um cara chamado Nicodemos que era muito religioso e que foi encontrar-se com Jesus. Nicodemos não era somente religioso... ele era um dos líderes da sua religião. E nessa conversa Jesus disse-lhe o que importa para alguém é "nascer de novo". Nicodemos ficou chocado com essa afirmação, pois não conseguia entender como alguém poderia nascer de novo. Ele não compreendeu que Jesus estava falando de algo que acontece no interior do ser humano, o que a teologia chama de REGENERAÇÃO.

A regeneração é um milagre! Algo que acontece no coração! É o que muitos chamam de conversão. É quando Deus transforma o coração, muda o destino eterno do indivíduo, faz com que a pessoa, antes dominada por desejos desse mundo passe a ser atraída pelas coisas eternas, pelos valores do Reino de Deus! Isso é mais do que uma mudança de comportamento... não... regeneração vai muito além!!! Por isso podemos afirmar: não é de religião que a humanidade precisa, cada ser humano precisa nascer de novo! Precisa da regeneração que somente Deus pode operar! Precisa de um novo coração

"Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne." (Ezequiel 36.26)

Usando as palavras que ouvi do pastor Mark Driscoll:

Religião é o que você faz pra Deus
Regeneração é o que Deus faz EM você

Religião é o que você faz pra amá-lo
Regeneração é o que Ele faz porque te ama

Religião é você tentando chegar até Deus
Regeneração é Deus habitando EM você

Religião e regeneração são antagônicos
É por isso que os caras religiosos mataram Jesus!

Quando você é regenerado, você continue sendo você.
Mas ao mesmo tempo você passa a ser alguém totalmente novo!
Quando você é regenerado, você simplesmente é diferente
Você não é perfeito... você continua no processo de santificação... mas você JÁ É diferente!

Talvez alguns possam estar se perguntando: e como receber esse novo coração!? Como passar por essa regeneração!? Como nascer de novo!?

A resposta é uma só: ATRAVÉS DE JESUS!
É depositando toda a nossa fé em Jesus que recebemos de Deus a graça da regeneração. Essa palavra graça não é sem motivo... pois não há nada que possamos fazer para pagar por ela. Ao contrário! Nós é que estamos em dívida com Deus por causa dos nossos pecados! Mas para aqueles que se arrependem, Deus oferece perdão e ainda promete um novo coração!

Se você sente esse desejo de ser regenerado por Deus, não espere! Fale com Deus usando suas palavras! Peça a ele a graça de um novo coração! Confie em Cristo somente e receba ainda hoje uma paz que palavras não podem expressar.

Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. Como diz a Escritura: "Todo o que nele confia jamais será envergonhado". (Romanos 10.9-11)

DTA!

lauter.linux

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Relato de uma caminhada

Quero compartilhar esse texto com todos aqueles que em algum momento fizeram parte da minha vida. Trata-se do relato dos fatos que foram mais importantes para mim e de como tudo se transformou quando conheci Jesus.

As coisas começaram a mudar em 1998, época em que morava em São Borja e estudava o segundo ano do segundo grau no CESB. Naquele tempo, minha família era muito ativa na Igreja Católica. Eu mesmo havia participado de muitos retiros e meus melhores amigos faziam parte dos grupos de jovens da igreja. Na época as coisas estavam aparentemente bem. Eu tinha meus conflitos como todo adolescente... mas nossa família passava por uma situação financeira estável, eu tinha uma namorada, boas notas, aparentemente nenhum motivo grave para me preocupar.

Foi quando conheci um colega que participava da Igreja Assembleia de Deus. Na época, essa era uma igreja conhecida em minha cidade pelo uso de costumes. Homens usavam terno nos cultos e mulheres andavam sempre com cabelos compridos e saias longas. Mas esse meu colega era diferente de todas as pessoas com quem eu já havia conversado. Ele falava muito sobre a Bíblia e constantemente falava sobre o juízo de Deus. Ele questionava minhas práticas na Igreja Católica e me deixava sem argumentos. Aos poucos eu fui percebendo que havia muita coisa errada na minha vida... mas me faltavam forças para tomar uma decisão por aquilo que Deus estava falando no meu coração.

Depois de participar de alguns cultos na Assembleia de Deus, acabei por me afastar desse colega e também da igreja. Me sentia fracassado por não ter sido capaz de tomar uma decisão firme e obedecer a Deus. Mas durante esse período de conflitos, passei a ler a Bíblia. Talvez por curiosidade. O fato é que minhas atitudes também acabaram mudando para melhor em casa. Também passei a questionar a religião que minha família seguia. Minha mãe, por ter visto a mudança na minha vida e ao ouvir meus questionamentos, também começou a ler a Bíblia e buscar conhecer a vontade de Deus mais profundamente.

Eu a cabei me afastando tanto da Igreja Católica como da Assembleia de Deus. Iniciou-se um período em que fiquei totalmente perdido. Sentia-me culpado no namoro pois sentia que ele não agradava a Deus. Depois de muito tempo acabamos rompendo o relacionamento. Com o passar dos anos meu coração foi ficando duro. Sentia-me totalmente vazio por dentro e não conseguia mais desenvolver amizades verdadeiras. Fui me tornando alguém muito diferente de como eu gostaria de ser.

Mas Deus, na sua infinita misericórdia, não parou a sua obra em minha família. Minha mãe, depois de estudar muito a Bíblia e diversas religiões, estava convicta de que Deus tinha um caminho diferente para nossa família. Depois de muita procura, visitou um dia a Igreja Batista de Santa Cruz do Sul. Ao entrar na igreja e assistir o culto, sentiu Deus falar-lhe no coração que ali era o lugar que Ele havia preparado para nossa família.

Nessa época eu já havia iniciado e largado o curso de Ciência da Computação na UNISC. Havia também trabalhado em uma empresa em POA e depois voltado para Santa Cruz. Estava começando a trabalhar com um amigo de Itaqui de quem me tornaria sócio. Foi quando sofri um acidente de carro depois de uma festa. Por misericórdia de Deus não sofri nenhum ferimento grave. Foi o evento que faltava para que eu me aproximasse dos jovens da Igreja Batista de Santa Cruz do Sul. Ali fui recebido com muito amor e passei novamente a ouvir a Palavra de Deus. Ganhei uma Bíblia de presente a comecei a ler as Escrituras novamente.

Passados alguns meses, fui morar em Santa Maria. Lá iniciei, em sociedade com meu pai e com o amigo de Itaqui, uma empresa na área de Tecnologia. Ali, enquanto me dedicava quase que exclusivamente para o trabalho, longe da família e amigos, passei a ler muito a Palavra de Deus. Trabalhávamos muito, até nos finais de semana. Em muitos domingos eu saía da empresa perto das 19:00, ia aos cultos e voltava novamente ao trabalho.

Foi em um desses cultos que Deus falou novamente comigo. Primeiro através do testemunho de um dos líderes dos Gideões (uma missão que distribui Bíblias gratuitamente) e depois em uma pregação sobre o batismo. Nessa ocasião, procurei o pastor e disse que gostaria de ser batizado. O pastor pediu para que eu o visitasse na próxima semana e então passamos a nos encontrar semanalmente.

Em uma dessas conversas ele me explicou que Deus nos salva por sua graça, através do sacrifício de Jesus Cristo. Até aquele momento eu acreditava que precisava agradar a Deus para então ser aceito por Ele. O pastor me mostrou que eu deveria entregar minha vida a Jesus Cristo e aceitá-lo como meu Senhor e Salvador. Depois desse passo de fé, frequentei algumas classes da Escola Bíblica Dominical e fui batizado.

A Bíblia diz que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus”. (Romanos 3.23-24). Aceitar a Cristo significa morrer para a velha vida e iniciar uma nova vida, guiada pelo Espírito de Deus.

Muitas coisas aconteceram em minha vida desde então. Em minha caminhada tive erros e acertos, pois ainda tenho muitas coisas para aprender. Mas Deus me abençoou! Ele providenciou para mim uma mulher que hoje é minha esposa e que tem sido minha companheira e auxiliadora. Minha família, que por muitos anos esteve desunida, foi unida por Deus novamente de uma forma milagrosa. Hoje vejo em meus pais um grande exemplo de vida e temor a Deus. Deus também me abençoou com grandes amigos em quem tenho a certeza de poder confiar. Também toco guitarra em uma banda e buscamos anunciar a mensagem da salvação através da música.

Depois de um ano de casados, minha esposa e eu decidimos, depois de muita oração, mudarmos para a cidade de Ijuí para cursar o curso de teologia. Estou amando esse curso cada vez mais. Uma palavra da Bíblia que tem sempre me acompanhado diz:

Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido. Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". (Josué 1.8-9)

Aos meus amigos, quero deixar um texto bíblico que diz: “Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (João 14.6)

Tenho vivido e experimentado que a Palavra de Deus é real e verdadeira. As coisas coisas que vivemos nessa vida são passageiras, mas sábio é aquele que coloca seus pensamentos nas coisas eternas. A Bíblia afirma claramente: “busquem ao Senhor enquanto se pode achar” (Isaías 55.6). Talvez hoje seja o momento de você tomar a decisão de entregar sua vida a Jesus Cristo.

Se esse é o seu desejo, fale com Deus com sinceridade e busque alguma igreja que possa lhe ajudar. Foi assim que aconteceu comigo e pode ser com qualquer pessoa. Se você já tem uma religião, peça a Deus com sinceridade para que Ele lhe mostre se ela está de acordo com o que a Bíblia realmente ensina. A salvação encontra-se em Jesus Cristo e o testemunho de Cristo encontra-se na Palavra de Deus.

Um grande abraço pra todos que estão lendo esse texto, especialmente para aqueles amigos que não tenho visto há muitos anos. Desejo de coração que Deus abençoe a todos vocês!

Na paz de Cristo,

Gabriel Girotto Lauter
Maio/2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Chico Xavier e o cristianismo...

Há alguns dias atrás acompanhei no jornal a notícia do lançamento do filme sobre a vida do médium Chico Xavier. Hoje, encontrei em no blog que tenho acompanhado do pastor Antônio Costa um artigo que trata sobre a relação entre os ensinos de Chico Xavier e o cristianismo encontrado na Bíblia. Faço minhas as palavras do pastor e transcrevo abaixo o conteúdo retirado do site bem como o endereço original onde o artigo pode ser encontrado...

FILME SOBRE O ESPÍRITA CHICO XAVIER

O Chico Xavier não era cristão. Não estou usando o adjetivo como sinônimo de gente boa. Cristão é o nome que é dado aos discípulos de Cristo -aqueles que procuram imitá-lo e submeter sua vida intelectual a ele.

Cristo nunca ensinou que estamos pagando nessa vida pelos pecados que praticamos numa vida da qual não nos lembramos. Jamais vimos, um discípulo seu, ser estimulado a buscar contato com seres humanos mortos. Quem anda com Cristo prefere a presença do Espírito Santo.

Não há um só relato sequer nos evangelhos de sessões mediúnicas. Nenhum discípulo jamais passou pela experiência súbita de despersonalização -em razão de haver sido possuído pelo espírito de um ser humano morto. Só vemos os discípulos recebendo o Espírito Santo, que quando veio sobre eles, os tornou mais eles do que eles jamais o foram, uma vez que o que neles havia de melhor se manifestou.

Quando os discípulos escreviam, tratavam de orar, pensar e contar com seus próprios pensamentos e obra de revelação do Espírito Santo. Não havia psicografia, mas iluminação que respeitava sua individualidade. Os 27 livros do Novo Testamento mostram as características individuais de cada um. Todos foram honrados pelo Deus que se agradava em usá-los, a partir da revelação única que fazia de si mesmo por meio da singularidade da vida dos seus servos.

Eles não aguardavam reencarnação. Se alguém lhes dissesse que suas esperanças consistiam num retorno para esse presente mundo de injustiça e miséria, eles chorariam amargamente, uma vez que todos aguardavam novos céus e nova terra.

Eles praticavam obras de amor, mas jamais com o intuito de retornarem para uma vida melhor após a morte. Eles dependiam do sangue de Cristo para o perdão de pecado, e o bem que faziam, faziam-no porque amavam a Deus, e encontravam-se em estado de encanto, gratidão e espanto com o amor que lhes fora revelado na cruz.

Em suma, Chico Xavier não era cristão, pois ensinava espiritismo, não cristianismo.

Antonio C. Costa

Retirado do endereço:
http://palavraplena.typepad.com/accosta/2010/04/filme-sobre-o-esp%C3%ADrita-chico-xavier.html

terça-feira, 9 de março de 2010

O martírio e o fanatismo religioso

Desde o episódio de onze de setembro passou-se a falar muito no mundo sobre o terrorismo. A Europa e o ocidente passaram a temer os chamados “homens-bomba” que, por causa de sua fé, sacrificam sua própria vida e na carona ainda levam muitos outros que por eles são chamados “infiéis”.

Manifestações desse tipo não são coisa de agora. Durante a segunda guerra mundial foram conhecidos e temidos os chamados kamikazes. Pilotos do exército japonês que também sacrificavam suas vidas derrubando os aviões que pilotavam sobre alvos inimigos. Nesse caso o sacrifício extremo era feito em prol da pátria.

O nome dado a esse sacrifício extremo em benefício de uma causa é martírio.

Assim também os cristãos historicamente tiveram muitos casos de martírio. Muitos dos próprios apóstolos de Jesus Cristo foram martirizados por defenderem essa nova doutrina que posteriormente ficou conhecida como cristianismo, e que na época contrastava a visão religiosa existente ou com os interesses do governo romano.

A história posterior da igreja está repleta de relatos de cristãos que perderam suas vidas em defesa da fé. Entretanto, cabe aqui ressaltar que o martírio dos cristãos tem diferenças fundamentais com relação aos exemplos citados no início desse post.

O verdadeiro cristão jamais se vê no direito de tirar a sua própria vida ou a de outro ser humano. O meu propósito aqui não é tratar de casos polêmicos como pena de morte ou suicídio (talvez isso possa ser feito em outra oportunidade). Mas a questão é que, através da Bíblia e da história da igreja, como regra geral não vemos os cristãos procurando a sua própria morte. Ao contrário, vemos cristãos sendo obrigados a escolher entre duas alternativas: negar a sua fé ou morrer. Nesse caso, por entenderem que a vida eterna é mais preciosa que a vida nesse mundo, muitos optaram por manter a sua fé.

O propósito cristão é justamente o contrário do que vemos nos casos de intolerância e de fanatismo religioso. Trata-se de promover vida ao invés de tirá-la. E mais do que isso, o cristão anuncia uma vida diferente através do conhecimento de Jesus Cristo. A Bíblia diz claramente que o propósito de Cristo não é o de condenar o mundo, mas sim salvá-lo (João 3.17). Segundo a Bíblia, o juízo de Deus será executado no fim dos tempos, quando Cristo voltar. Mas hoje, Jesus estende a mão chamando todos os homens ao arrependimento e ao perdão dos pecados.

Infelizmente muitos não entendem ou aceitam essa mensagem e, além de rejeitá-la, perseguem e matam. A intolerância religiosa ainda é muito presente nos dias atuais. Veja por exemplo a notícia abaixo publicada no site O Globo recentemente.

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/03/09/choque-religioso-pode-ter-matado-500-na-nigeria-916020462.asp

O verdadeiro cristão não persegue ou é intolerante, mas procura anunciar amplamente sua mensagem. Aceitar verdadeiramente a Cristo envolve uma escolha, entrega e compromisso pessoal. Isso só pode ser feito por alguém que compreendeu a imensidão amor de Deus bem como a sua necessidade pela graça e perdão divinos.

Um grande abraço,
T+

lauter.linux

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Caso ou compro uma bicicleta !?!?!?

Hoje enquanto eu e minha esposa estávamos na praia tivemos a oportunidade de encontrar um casal muito legal de estrangeiros. Conversamos bastante com o um “portunhol” meio improvisado mas que foi suficiente para ficarmos algumas horas batendo papo. Entre as muitas coisas que conversamos eles nos contaram que estão noivos fazem alguns anos e que iriam passar a morar juntos a partir desse ano. Quando perguntamos se tinham planos de casar a resposta foi: “vamos morar juntos primeiro, se der certo a gente casa”. Isso me levou a refletir um pouco a respeito do casamento afinal a resposta deles expressa um pensamento que hoje é muito comum.

Cada vez mais as pessoas entendem que o casamento não passa muito de um simples costume religioso e aqueles que não freqüentam nenhuma igreja, mesmo que acreditem em Deus e tenham sua própria espiritualidade, não o consideram mais assim tão importante.

Então ficam algumas perguntas no ar: Por que os evangélicos ainda dão tanta importância para o casamento? Será que o casamento teria algum valor nos dias de hoje? O que realmente significa ser casado?

Talvez ajude pensar em um esporte praticado em dupla. Imagine uma dupla de tenistas por exemplo. Digamos que os dois estejam prestes a participar de um campeonato de tênis em dupla. É natural que durante a competição haja momentos bons e ruins, adversários fáceis e difíceis de vencer e é claro que ambos estarão entrando na competição para ir até o final. Certamente um deles ficaria muito desapontado se seu parceiro abandonasse a competição por estar insatisfeito com o seu desempenho nas partidas ou por que cansou ao enfrentar um adversário muito difícil de ser vencido.

No casamento ocorre algo semelhante. Duas pessoas decidem que irão enfrentar os desafios da vida juntos e, também nesse caso, sabe-se que haverá momentos bons e ruins sendo necessário persistir até o final. Esse compromisso traz também a segurança de que não importa o que aconteça sempre se poderá contar com o outro mesmo que existam as imperfeições de ambos. Não existe o medo de ser rejeitado por não ser capaz de suprir as expectativas.

Olhando com essa perspectiva pode-se dizer que o mais importante não é a igreja em que o casamento foi realizado, a festa, o padre ou o pastor que celebrou a cerimônia, mas sim a aliança que existe no coração do casal. É necessário que ambos possam responder a uma pergunta simples: vocês são casados? É algo que se responde “sim” ou “não” pois o casamento é como um marco na vida em que, a partir daquele momento, é firmada uma aliança incondicional entre duas pessoas que decidem amar acima das dificuldades, aceitar acima das diferenças, dar mais do que se espera receber... e quando essa decisão é verdadeira também é natural que ela seja expressa publicamente.

Quando os evangélicos dizem que o casamento foi algo criado por Deus isso também tem grandes implicações pois o casamento reflete também a forma como Deus se relaciona conosco. Quando dizemos “sim” a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, na verdade estamos firmando com Deus uma aliança que irá durar por toda a vida. Através dessa aliança o amor de Deus por nós é demonstrado, pois ele nos ama e nos aceita apesar das nossas limitações e fracassos, ele permanece conosco nos momentos bons e ruins independe da nossa capacidade de fazer o bem ou agradarmos a ele. Deus nos aceita por causa da aliança que firmou conosco através de Jesus Cristo.

Por isso creio que quando perdemos a correta compreensão do que é o casamento, além de deixarmos de experimentar o relacionamento a dois na sua forma mais profunda, estamos também abrindo mão de uma importante referência deixada por Deus da intensidade do seu relacionamento com os homens.

Um abraço a todos! T+

lauter.linux