sexta-feira, 23 de outubro de 2009

tic, tac, tic, tac... pare!

Trabalho, atividades, compromissos... não sei como é com você mas, pelo menos pra mim, os últimos dias tem sido beeem corridos. Olhando um pouco para a rotina dos dias de hoje, chego a pensar que se trata de uma síndrome que anda por aí, mais contagiosa que a Influenza A...

Quantas pessoas entram nessa onda de coisas para fazer e acabam deixando de fazer o que realmente importa. É muita coisa para nos distrair: trabalho, TV, Internet, igreja (sim, porquê até a igreja pode se tornar somente mais uma atividade).

Mas alguém poderia dizer: "mas essa eh a vida! O segredo eh viver e aproveitar tudo ao máximo". Pode ser... mas será que realmente vale a pena!? A Bíblia traz a história de um homem que viveu essa realidade, na verdade ele foi um rei e fez mais do que todos os reis que viveram em Israel antes dele, seu nome foi Salomão e, depois de ter conseguido tudo o que queria (dinheiro, mulheres, palácios, etc...), Salomão disse: "...quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento" (Eclesiastes 2.11).

Vale a pena refletir bem antes de se lançar em uma corrida por algo que pode custar os melhores anos de nossa vida. Jesus questionou dizendo: "de que vale ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma" (Marcos 8.36).

Vamos lembrar que o mandamento de Deus é o amor! Que estejamos dispostos a amar nossas esposas, nossos filhos, nossos familiares, e que nosso amor seja tão grande que se extenda até aqueles a quem não conhecemos! Mas em primeiro lugar, estejamos dispostos a amar a Deus!

O verdadeiro cristão não é aquele que se auto-denomina assim, também não se é cristão somente por freqüentar uma igreja, mas o verdadeiro Cristão é aquele que conhece a Deus, busca-o em tudo o que faz e está disposto a passar tempo com Ele em oração e na leitura da Bíblia e, finalmente, está tão cheio do amor de Deus que acaba por tornar esse amor conhecido ao mundo!

Que, em meio a tanta correria, possamos identificar verdadeiros cristãos e, principalmente, consigamos parar para um encontro a sós com Deus.

Grande abraço! t+

lauter.linux


(o vídeo em português foi removido do youtube, por isso adicionei a versão em espanhol)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Voltar no tempo

eae galera!!! ai vai um vídeo que eu achei sensacional!



valeu guí pela indicação! quem quiser comente ai!!!

abraço pra todos! t+

lauter.linux

O correto é o amor!

Hoje parece que me dei conta de que existe um conflito constante entre o amor e a razão... ta certo, eu já sabia que ele existia... mas quero dizer parece que ficou mais claro (pelo menos pra mim!) que em certos momentos, e quem sabe na maioria ou até em todos os casos, para amar é preciso abrir mão, até certo ponto, dos nossos conceitos particulares de justiça e do que é correto.

Deixe-me explicar: amar significa fazer algo concreto por alguém a quem amamos. Significa fazer algo que vá de encontro com aquilo que a pessoa amada precisa. Entretanto, nem sempre aquilo que vamos fazer irá agradar a todos os olhos, arrisco a dizer que de fato nunca seremos capazes de agradar a todos com nossa atitude de amor. Quer ver um exemplo? Imagine que alguém esteja passando por uma necessidade e então você decide dar do seu dinheiro para ajudar essa pessoa. Um gesto de amor. Contudo, haverão aqueles que irão dizer que essa pessoa encontra-se nessa situação por sua própria culpa. Talvez no passado ele não se empenhou o suficiente ou utilizou de maneiras ilícitas para ganhar a vida e que nesse momento está colhendo os frutos daquilo que plantou. Essas pessoas defendem que é justo o que a pessoa está passando e assim se eximem da responsabilidade de ajudar.

Ora, isso realmente é possível. Entretanto o amor leva em consideração que todos merecem uma nova chance, sempre. Amar significa dar sem esperar receber em troca. Sua motivação não é o merecimento da pessoa que é amada e sim a própria atitude de amor daquele que ama. Acontece que essa disposição incondicional de amar parece contradizer nossa noção de justiça.

Vejamos outro exemplo, agora um caso real que aconteceu comigo. Recebi um email de um amigo solicitando ajuda para um irmão que desejava ir para a Índia para um trabalho missionário de dois meses. O valor total necessário para essa viagem seria de R$5.000,00 sendo que R$4.000, somente para a passagem. Qual foi o meu primeiro pensamento? Que atualmente existem ministérios que auxiliam missionários nativos na Índia. Custa somente R$240,00 para manter o trabalho de um missionário indiano durante um mês. Seria mais “correto” enviar o dinheiro para esse ministério ao invés de contribuir para alguém atravessar o mundo para evangelizar na Índia.

O que eu não consegui perceber no primeiro momento foi o chamado de Deus na vida dessa pessoa que estava pedindo o auxílio. Afinal os frutos desse investimento não serão apenas os dois meses de trabalho missionário na Índia. A vida desse brasileiro será com certeza transformada com base na experiência que ele irá vivenciar lá, nas pessoas e nas novas realidades que ele irá conhecer. Quando ele voltar ao Brasil talvez poderá influenciar muitas e muitas pessoas com base no seu testemunho. Você percebe como minha noção de certo e errado foi mais alta que a visão de amor?

Exemplos como esse se repetem dia após dia em nossas vidas. Jesus vivenciou situações como essa diversas vezes e sempre demonstrou que o amor deveria estar em primeiro lugar. Certo dia os judeus trouxeram a ele uma mulher apanhada em adultério e perguntaram-no o que deveriam fazer. A lei daquela época determinava que a pena para tal tipo de crime era a morte. Isso seria o correto, o justo. O que Jesus fez? Mandou que a lei fosse cumprida sumariamente? Ou então descumpriu e aboliu totalmente essa lei? Não! Jesus ordenou que aquele que estivesse sem pecado atirasse a primeira pedra. A resposta de Jesus fez com que cada um dos presentes, até então cheios de raiva, fossem obrigados a olhar para si e ver seus próprios erros ao invés dos erros do outro. E assim aquela mulher teve uma nova chance. O amor de Jesus por ela deu-lhe uma nova chance. As palavras finais de Jesus foram: - Mulher, onde estão os teus acusadores? Eu também não te condeno. Agora vá e não peques mais.

Trata-se de um tremendo exemplo de amor que, em uma primeira olhada, parece descumprir o que é justo. Entretanto ao olharmos mais a fundo veremos que na verdade a verdadeira justiça manifesta-se apenas no amor incondicional. Por isso dizemos que o correto é o amor! Que possamos todos nós substituir nossa visão de justiça implacável por uma visão de amor.

T+

lauter.linux